Nos anos 90, deu-se a chamada “Nova MPB” (movimento responsável pela renovação da música popular brasileira com a incorporação de novos elementos).

 

Na nova MPB, o som não se restringe mais a apenas um toque de violão. Hoje os novos artistas usam influências do samba, bossa, pop, eletrônico e outros ritmos, traçando uma combinação de ritmos e conceitos. Alguns afirmam que o novo ritmo é apenas mais um estilo inserido na indústria cultural, já que suas letras de música não possuem nenhuma preocupação ideológica específica, mas outros reconhecem e aprovam a inovação tecnológica da música brasileira, marcada pela individualidade de cada artista.

 

Essa nova safra continua trazendo a voz e o violão da MPB clássica com sua característica própria, sem perder sua base já conhecida e reverenciada, mas busca a verdadeira junção entre a atual MPB e tantos outros gêneros que constituem nossa música tão rica.

 

Com a influência de antigos movimentos como Choro-Samba, Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicália e outros, nomes como Lenine, Simone Guimarães, Belô Velloso, Jair Oliveira, Jorge Vercillo, Zélia Duncan, Renata Arruda, Chico César, Bebel Gilberto, Adriana Calcanhotto, Ana Carolina, Pedro Mariano, Eliana Printes, Luciana Mello, Zeca Baleiro, Rita Benneditto, Daúde, Vanessa da Mata, Jussara Silveira, Nando Reis, Maria Rita, Max de Castro, Wilson Simoninha, Paulinho Moska, Vânia Abreu, Isabella Taviani, Mônica Salmaso, Seu Jorge, Vander Lee, Céu, Tiê, Roberta Sá, Maria Gadú, Fernanda Porto, Danni Carlos, Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Anavitória, Marcelo Jeneci, Phill Veras, Tiago Iorc, Vitor Kley, Silva, Ana Vilela, Tulipa Ruiz, Mahmundi, Melim, entre tantos, formam a nova geração de compositores e intérpretes da MPB, que se caracteriza pela amplitude de influências e pelo caráter artístico na execução de suas criações musicais.