O Contrabaixo
O contrabaixo acústico surgiu no século XV, como baixo da família dos violinos.
Vem do Latim bassus, “curto, baixo, atarracado” – que tem a capacidade de emitir sons graves. É o mais grave dos instrumentos de cordas, indispensável em qualquer estilo musical.
Com o desenvolvimento da música popular no final do séc. XIX, principalmente no que diz respeito ao jazz, o contrabaixo começou a ser tocado com os dedos, e não apenas com o arco, a fim de permitir uma marcação mais acentuada.
O jazz se populariza e, durante toda a primeira metade do séc. XX, o baixo era apenas imaginado como um imenso instrumento oco, de madeira, usado para bases de longos solos de sax. Isso durou até que em 1951 um técnico em eletrônica, de 42 anos, Leo Fender, criou o baixo elétrico. Batizado “Precision”, o novo instrumento tinha o braço totalmente liso e incorporava trastes, ficando conhecido como “Fender Bass”.
Nos anos 60, o papel do baixista continua basicamente o mesmo que nos anos 50 - um suporte harmônico de fundo – e, a partir de 1967, o baixo elétrico começa a aparecer e se torna um sucesso com o rock'n roll. Foi o baixo elétrico que levou o rock a uma nova dimensão. No Brasil, o baixo elétrico surgiu com o movimento da Jovem Guarda, provocando grande resistência por parte de vários artistas.
Na década de 70, os produtores começam a prestar mais atenção ao potencial do instrumento, e o contrabaixo assume uma importância maior com o surgimento da Disco Music, O baixo elétrico foi fundamental também no surgimento do rock progressivo, jazz fusion, latin rock, heavy metal, punk, reggae, funk e soul music. Nos anos 90 as inovações se dão apenas na quantidade de cordas do instrumento, diferenças de timbres e diversificação de utilização, tendo por exemplo bandas punk utilizando baixo acústico. Existe atualmente uma grande variedade de modelos no mercado de contrabaixos com quatro, cinco ou seis cordas. Hoje o contrabaixo elétrico é um instrumento usado para acompanhamento ou solo na maioria dos estilos de música popular pelo mundo.
Parte deste texto foi tirado do Website Contrabaixo